::.. sábado, março 26, 2005 ..::

Aleluia, é sabado!

O termo hebraico aleluia significa "louvai ao Senhor". Nada a ver com o sentido popular que parece expressar "até que enfim". Não é incomum ouvir-se o Aleluia, de Handel, ser executado como fundo musical em cenas televisivas, denotando esse tipo de interpretação.

E hoje, os cristãos celebram o sábado de aleluia. Meus conhecimentos eclesiásticos e teológicos não chegam ao ponto de saber o significado dessa data, ou melhor, por que é chamada dessa forma. Meu amigo Brilho deve ter a resposta, com certeza.

O dia me lembra bem as famosas malhações de Judas. Nos subúrbios mais remotos, era o dia em que apareciam pendurados nos postes, bonecos representando pessoas odiadas pelos moradores. Podia ser um comerciante avaro, uma vizinha fofoqueira ou alguém que tivesse envergonhado a comunidade. O boneco de pano era atacado a pauladas e arrastado pelas ruas do bairro até se desfazer em pedaços. Aqui onde moro não vejo mais essas coisas, mas a tevê, de vez em quando, mostra que a tradição ainda existe.

O fato é que voltei hoje, depois de longo recesso bloguístico, antes que me apredejem e me malhem. E quem quiser usar aquele sentido popular, descrito acima, pode exclamar: "Aleluia, ele atualizou o blogue!".

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| editado por Samuel A. Crespo | 11:35 AM | | + |
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É festa que não acaba

Amigos, o sumiço é devido à intensa vida social estabelecida nessa última semana. Aniversários aos montes na família: minha irmã, meu sobrinho, minha sobrinha, prima, pai e irmã de Marcelo... e fechando, ontem, a festança-show de aniversário do Marcelo no Panorama, restaurante que fica numa cobertura no Leblon.

Presenças e canjas de Tavito, Luhli, Julia Borges, Clarisse Grova, Fhernanda, Augusto Martins, Marianna Leporace, Vital Lima, Irinéa Maria, Sueli Corrêa, Marcio Lott, Celia Vaz, entre outros. Luhli deu de presente pro Marcelo uma composição maravilhosa, interpretada lindamente na festa.

Eu arrisquei desenferrujar os dedos e toquei três músicas: Cálice, com Marcelo cantando; Let it Grow, com Marianna Leporace; e Mil Corações, de novo com o aniversariante, além do auxílio luxuoso do Tavito ao violão. Noitada boa demais. E esta semana ainda rola mais festa. Eita!
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| editado por Samuel A. Crespo | 2:46 PM | | + |
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Até mais ver, Sinhá Dona Benta!

Fui tomado de tristeza com a notícia da morte da atriz Zilka Salaberry, hoje, aos 87 anos. Sem demerecer as nossas reais avós, Zilka incorporou de 77 a 86, no Sítio do Picapau Amarelo, a avó que todos gostaríamos de ter no reino do "faz-de-conta".

Por mais irônico que nos pareça, Zilka tentou recusar o papel de Dona Benta, por achar que não se adaptaria a todo aquele cenário rural. No início, ela morria de medo da vaca Mocha mas, com o tempo, tanto se afeiçoou ao animal que, ao fim da produção, a Globo lhe deu a Mocha de presente.

E Zilka era muito mais que a avozinha bacana. Foram muitos papéis em quase 70 anos de carreira. A segunda personagem na minha lista de prediletas é a Kiki Vassourada, da novela "Corrida do Ouro" (1974). Ela vivia uma coroa modernosa e motoqueira, que teria de voltar a morar com a filha que abandonara há 30 anos, para que a moça recebesse uma herança milionária. Um show de interpretação que nunca se apagou da minha memória.

Saudades, Vó Benta! Em algum outro sítio longe daqui, Samuel Santos (Tio Barnabé) dá uma gargalhada entre as baforadas de seu cachimbo, e Jacira Sampaio (Tia Anastácia) corre pra preparar uns bolinhos de fubá para receber a querida Zilka.

Dona Benta
(Ivan Lins - Vitor Martins)
Intérprete: Zé Luiz Mazziotti

Que pessoa é essa
Que fazendo as contas,
Que contando os pontos faz um lindo borbado?

Que pessoa é essa
Que tem a liberdade
De abrir a janela esbarrando no verde?

Que magia é essa?
Mas que milagre é esse? Hum, hummm

Que pessoa é essa
Que não se desaponta,
Que nunca se espanta, que vive e que sonha?

Que pessoa é essa
Que sem nenhum esforço
No jantar ou almoço tem a mesa farta?

Que magia é essa?
Mas que milagre é esse? Hum, hummm

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| editado por Samuel A. Crespo | 11:44 AM | | + |
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Lost



A série mais aguardada do ano estréia hoje
Episódio de 1h30 + especial
AXN / Sony: 20h00

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| editado por Samuel A. Crespo | 4:19 PM | | + |
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Do outro lado da fronteira

Nada como uma boa polêmica pra levantar ibope. Que o diga a modelo Caroline Bittencourt, barrada no casório do jogador Ronaldo com Daniella Cicarelli. Isso posto, deixemos fofocas de lado para voltarmos à tônica deste post que é música.

Nunca fui fã da produção musical de nossos vizinhos latinos. Muito por causa da língua. Isso obviamente não se aplica à obra instrumental de Astor Piazzolla, que sempre admirei. No entanto, fiquei particularmente interessado na história do uruguaio Jorge Drexler, impedido de interpretar sua composição que concorria ao prêmio de melhor canção na festa do Oscar. Minha curiosidade foi atiçada. Nem tanto pelo fato de a música ter vencido, mas pelos protestos gerados lá e cá. O assunto foi parar numa lista de discussão de que participo, e o povo começou a enviar "arquivos sonoros" para quem não conhecia.

A primeira canção que ouvi foi a tal que gerou toda a polêmica, Al otro lado del rio. Depois, escutei mais duas: Milonga del moro judío e Salvapantallas (dedicada aos seus três irmãos). Fiquei chapado com o cara! Uma sonoridade absurdamente linda. Já me prometeram um cedezinho com mais coisas dele. Quem sabe até passe minha birra com a língua de los hermanos?

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| editado por Samuel A. Crespo | 6:45 PM | | + |
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SEVERINO, EU SOU CONTRA!

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| editado por Samuel A. Crespo | 10:49 PM | | + |
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