::.. terça-feira, dezembro 27, 2005 ..::

Uma experiência orgânica

Coisa boa é você preparar uma comidinha usando algo que você plantou e colheu. A gente que mora em apartamento tem pouca chance de fazer isso. A esperança aumenta pra quem tem pai e mãe morando em casa. Pois meu pai plantou um pé de abobrinha em seu quintal, mas as abobrinhas não vingaram. Quando cheguei lá para os festejos de Natal, dei de cara com o pé repleto de flores. Nem pensei muito e, antes de voltar pra casa, colhi um bom tanto de flores pra preparar novidades em casa. Meus pais acharam estranho, mas eu falei que eram comestíveis e que eu já vira boas receitas.

Tive que correr pra arrumar uma ocasião antes que as flores murchassem demais. Ontem fui a casa de uns amigos levando meu arsenal gastronômico e fiz as flores de abobrinha recheadas, que são fritas como se fosse um tempurá de legume. Uma delícia! Todos se esbaldaram. O mais importante, no entanto, foi a experiência de comer algo plantado e colhido num processo natural, sem agrotóxicos ou qualquer outro tipo de produto químico. Eu ainda não falei aqui, mas meu próximo passo, um projeto que venho acalentando há meses, é montar um mini-horta de apartamento aqui em casa. Outra hora conto mais detalhes.

Voltando ao jantar de ontem, depois das abobrinhas de entrada, tivemos nhoque de abóbora (pra ficar no tema) com molho de camarão no prato principal. Deu um pouquinho de trabalho mas, no final de tudo, a satisfação era grande.

Flor de Abobrinha (Cucurbita pepo)

• Origem: Sul do México.


• Características: Flor grande e amarela muito delicada.


• História: Cultivada inicialmente pelos nativos da América e levada pelos conquistadores à Europa. É muito popular na América e no Sul da Europa.


• Uso culinário: Pode ser frita com uma massa igual à da panqueca salgada, com um pouco de vinho branco ou recheada. Crua, em saladas, também é deliciosa.


• Uso terapêutico: Ajuda no combate a doenças dos rins e da bexiga.

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| editado por Samuel A. Crespo | 11:49 AM | | + |
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Coleção completa

De novo em dia com a discografia do Harry Connick Jr. São 19 álbuns. Todos originais. Um dia essa coleção vai valer uma grana.
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| editado por Samuel A. Crespo | 2:17 PM | | + |
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Domingo passado

A festa de amigo oculto/secreto da macacada rolou aqui em casa, no dia 18. A árvore de Natal ganhou um "plus a mais": imprimi o rosto de cada um dos participantes em formato de bolas pra complementar a decoração da festa. Na foto, um detalhe da árvore.

A cozinheira que viria fazer a feijoada não pôde comparecer por conta da mudança de data, então optamos pelo bom e velho chilli, que foi uma tônica em nossos encontros durante o ano, só que, dessa vez, para 16 pessoas. Fiz ainda uma salada bem show e uma cassata de morango pra sobremesa. Não sobrou nadinha!
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| editado por Samuel A. Crespo | 8:41 PM | | + |
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| editado por Samuel A. Crespo | 8:39 AM | | + |
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Disquinho fashion

O presente do amigo oculto/secreto eu ainda não comprei, mas já imprimi a embalagem. Sim, porque você não estava pensando que eu iria comprar um papel de presente convencional, né mesmo? Claro que eu fiz uma arte bacaninha no pecê e corri até o bureau pra descolar uma impressão caprichada. O presente vai ser um CD. Coisa fina, lançamento, muito show! Agora, a embalagem vai abalar Paris e explodir o Salgueiro. Bem, espero que o presenteado goste, né?
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| editado por Samuel A. Crespo | 9:40 PM | | + |
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Drops misto

Voltei aqui pra fazer umas considerações sobre os últimos dias. Domingo passado, rolou mesmo o baião-de-dois. Desnecessário dizer como ficou bom. Com queijo coalho e tudo! Periga eu repetir amanhã.

Na segunda, comecei um tratamento holístico com uma médica fitoterapeuta. Pela primeira vez, fiz uma sessão de acupuntura. Achei fantástico! E estou cheio de remedinhos daqueles de manupulação pra tomar no dia-a-dia. Agora que entrei na "segunda idade", preciso me cuidar mais.

A gripe se foi, mas deixou uma voz anasalada e muita secreção.

Tive muito pouco tempo pra usar a internet nessa semana, porque estava cheio de trabalho acumulado. Ok, eu sou o senhor da última hora, o rei da procrastinação.

É claro que tive tempo pra mexer em novidades. Com essa história de baixar filmes e episódios de séries pra ver com legendas, acabei sacando como funciona a coisa e me meti a criar umas legendas pra videos. Usei um videocilpe do filme Hedwig (The origin of love) e coloquei a letra da música (tudo cronometrado e sincronizado) pra acompanhar a animação. Ficou show! Adoro brinquedinhos novos! É nessas horas que meu lado geek grita.

Hoje rolaria uma feijoada com festa de amigo secreto da macacada, mas foi adiado para o próximo fim de semana. Com isso, minha viagem pra Sampa, que já subira ao telhado, espatifou-se no chão.
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| editado por Samuel A. Crespo | 10:38 AM | | + |
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Gastrônomos Anônimos

Olá, meu nome é Samuel e eu estou há três dias sem cozinhar...

Ok, é mentira! Eu fiz uma canjinha na quinta (tá certo, tinha ervas finas, noz moscada...) e um macarrão com sardinha na sexta (tá bom, admito, tinha alcaparras e alecrim fresco), mas foram comidinhas sem compromisso, porção única para um pobre ser acamado com uma gripe dos infernos.

Bem, ontem comecei a melhorar e, hoje, percebi como esse negócio de cozinhar vicia. Eu estava nervoso pra preparar alguma coisa digna de um menu de fim de semana. Não sosseguei enquanto não catei as coisas pra fazer uma moqueca. Achei um peixe razoável (mercado, sabe como é...), uns camarões honestos, as especiarias, e rumei para o meu reino encantado: a cozinha.

Estreando na mesa, uma panela de barro trazida do Espírito Santo, o paraíso das moquecas. Ainda tive de fazer o "batismo" da panela (no primeiro uso, deve-se queimar óleo nela e depois lavar), enquanto o peixe marinava. O preparo em si foi rápido. A dificuldade do prato consiste mais no equilíbrio dos temperos, no tempo e temperatura do cozimento.

Bem, acho que saciei meu vício de cozinha por algum tempo. Se bem que... amanhã é domingo, né? Estava pensando em algo nordestino, tipo um baião-de-dois... Ai, meu padim-padi-ciço!
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| editado por Samuel A. Crespo | 5:44 PM | | + |
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Duas ou três coisas

1. Ontem foi o primeiro dia do resto do ano. Já é de praxe afirmações do tipo "passou voando", mas nunca é demais reforçar: o que foi este ano, Zeus?

2. Pior do que os coros de crianças que profileram na tevê nesta época do ano é aquele da Vivo fazendo paródia das músicas natalinas: "Noite infeliz... pobrezinho ganhou um pijama, queria um Vivo e agora só reclama..." É de chorar mesmo!

3. Gripe, eu? Totalmente congestionado, constipado, febril, tossindo e, pior ainda, tendo de aturar tudo isso em meio a um calor do cão.
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| editado por Samuel A. Crespo | 8:07 AM | | + |
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