::.. terça-feira, abril 26, 2005 ..::

Off line

Mais uma vez o micro me deixou na mão. Estou fora da web desde o último sábado. O técnico só pode ver isso no fim de semana, então, só domingo que vem as coisas voltam ao lugar. Enquanto isso, tento passar num cyber ou na casa de um amigo. Por enquanto é só, pessoALL!
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| editado por Samuel A. Crespo | 11:15 AM | | + |
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Desculpa, tá?



O inferno astral não acabou, mas eu já comecei a ganhar presente.

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| editado por Samuel A. Crespo | 10:50 PM | | + |
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Um chifre por outro

O que fazer quando depois de décadas de vida (mesmo!), você descobre que seu signo é outro? Não que eu seja um imbecilóide, vejam bem! É que as datas de mudança de signo sempre pareceram um conflito entre os vários consultores de horóscopo.

Eu nasci em 20 de abril. A maioria das publicações sempre coloca esse dia como o último do signo de áries. Quando era pequeno, ficava puto quando via alguma revista que apontava 20 de abril como touro. Já grandinho, especificamente de seis anos pra cá, quando comecei a me interessar por essas coisas, percebi que eu tinha muito mais características de touro que de áries. Uma colega de trabalho, certa vez, me disse que de áries eu não tinha nada. Fiquei encafifado.

Com o advento do Orkut, decobri, por meio desta comunidade, que quem nasce próximo às datas de transição, no meu caso, a chamada "cúspide áries-touro", pode ter características tanto de um como de outro signo. Depois, li ainda que, na verdade, dependendo da posição do sol no dia em que você nasceu (contando hora e posição geográfica), o novo signo pode começar antes ou depois da meia-noite. E eu nasci às 20h55 do último dia de áries.

Pra isso é importante fazer o mapa astral. Pois bem, eu tinha feito um mapa (on line) anos atrás e tinha dado áries mesmo, com ascendente em sagitário. Mas como sou teimoso (olha o touro aí!), resolvi fazer um mapa mais sério e confiável. E foi só ontem que peguei o resultado e descobri que sou taurino mesmo. Mais uma vez, reli algumas características básicas dos taurinos e bateu tudinho.

Fica o aviso pra galera que passa por aqui e que nasceu em data de transição (especialmente à noite ou de madrugada): é bom checar o mapa astral pra não se deixar enganar.

Então, Beth e Gui, aceitam minha nova inscrição nesse tão prestigiado e seleto grupo? A gente faz um brinde com uma xícara de café com leite, tá?
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| editado por Samuel A. Crespo | 10:47 AM | | + |
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De como nasceu o som estéreo ou Sou velho, sim!

Eu sou do tempo das festinhas movidas a vitrola, pelo menos na infância. Na adolescência, o must era um 3 em 1 da marca Grundig. Enfim, voltando à vitrola, o som mono nem incomodava tanto assim os ouvidos pouco exigentes daquela época. E foi numa brincadeira que rolava nas festas dos jovens que a coisa começou a mudar.

Naqueles tempos, no subúrbio, não havia essa frescuragem de DJ em festinha particular (só na rádio e nos bailes). Um dia alguém chegou com dois discos (de vinil) iguais e deu a idéia de pegar duas vitrolas e colocar pra tocar a mesma música em cada canto da sala, tentando sincronizá-las.

Virou uma competição, que era feita entre os casais. Só que não valia ficar mexendo na agulha o tempo todo pra achar o lugar certo. De cada posto, o rapaz e a moça deveriam colocar a agulha em determinado ponto do início do LP e deixar tocar. O que saísse era o que valia. E era uma gagueira só. Todo mundo ria.

Um casal, no entanto, mandava superbem: o Josivando e a Ester. Eles eram, literalmente, muito sincronizados. Ao final da competição, o dono da festa ia entregar o prêmio ao melhor casal e, na hora de chamá-los, não conseguia se lembrar do nome do Josivando, começando a gaguejar:

- E os vencedores são Ester e o...

- Ester e o... Ester e o...

Daí, o povo gozador começou a gritar:

- Ester e o... Ester e o... Estéreo... Estéreo...

Daquela festa em diante todo som passou a ser feito daquela forma, em dois "canais", sempre com a participação de Ester e o... (como é mesmo o nome dele?) Ah, sei lá: o som passou a ser estéreo!
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| editado por Samuel A. Crespo | 10:38 AM | | + |
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Inferno astral

Sumi, sim, meu povo. O período está propício às intempéries da vida. Além do trabalho enchendo o saco, ainda tive uma crise na garganta que me deixou de molho por cinco dias, com direito a febre, dor no corpo e prostração geral. Estamos de volta. Espero que até o dia 20, as coisas fiquem mais suaves.
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| editado por Samuel A. Crespo | 11:42 PM | | + |
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Tríade

Três álbuns que me têm feito a cabeça ultimamente. Muito mais do que a simples questão do gosto, a musicalidade destes caras mexe demais com a minha porção musicista. O clima etéreo, a sofisticação dos arranjos, a unidade sonora da obra e, last but not least, o tratamento suave da voz são elementos presentes nos três trabalhos mais recentes destes cantores.

Eu e meu amigo Érico, de Fortaleza, temos levantado várias discussões a partir da audição destes álbuns, e eles têm sido a trilha sonora de uma amizade virtual muito bacana. Compartilho com vocês, o Top 3 do meu player:

Vitor Ramil
Longes

Jorge Drexler
Eco

Rufus Wainwright
Want Two

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| editado por Samuel A. Crespo | 11:07 PM | | + |
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April fool's day

E se eu dissesse que ganhei na MegaSena? E que eu sou virgem? E que eu matei Odete Roitman? E que eu sou organizado, que eu moro bem, e que eu não tenho dívidas? E que eu não amo? E que eu quebrei a perna, que dois e dois são quatro, que bato um bolão e que só como coisa light? E que já dei a volta ao mundo, que sou fã de Galvão Bueno e que gosto de mocotó? Que admiro o Jô Soares e que queria comer a Cicarelli? Que sou bom de poesia e que eu nem me toquei de que dia era hoje?
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| editado por Samuel A. Crespo | 8:18 PM | | + |
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